A vida que segue

Desde domingo eu venho pensando no que eu tenho que fazer, em relação a minha vida, a algumas amizades, a minha família.
Cheguei a conclusão que, no momento, o melhor pra mim e pras pessoas que estão perto demais, é se afastar, sei o quanto sou dramática, impaciente as vezes, exagerada, e etc. Mas se eu não aprender a lidar sozinha com os meus sentimentos, com as minhas dores, com os meus problemas, como vai ser quando eu estiver longe ? Como vai ser quando eu morar longe ?
Eu preciso começar a fazer as coisas por mim, mas essa atitude que eu tomei (e que estou tentando manter) , é boa pra outras pessoas também, uma em especial.
Eu me apeguei demais, não só como amiga, a uma determinada pessoa, criando até mesmo uma dependência, o que não é bom pra mim, e nem pra ela. Dói ? Óbvio, não é uma amizade que eu tava perto só quando tava mal, era em todos os momentos, mas tudo precisa ter limitações.
Eu preciso desapegar um pouco, preciso fazer por mim isso, é claro que eu não vou me afastar por completo dela, e de ninguém, vou estar sempre pra quando precisar, não é um adeus, só um até logo.
Tudo tem limite, frieza e indiferença também. Porque essas coisas machucam, incomodam.
Não vou jogar nada na cara de ninguém, promessas que fizeram, não vou cobrar isso, nunca fui assim e não vou ser agora, se eu me importo com uma pessoa, quero o bem dela, a sua felicidade, e a felicidade de algumas pessoas não é tão perto de mim.
O problema é que eu não me acostumo com a ausência das pessoas tão fácil, eu sinto falta, choro, dói demais, mas no final, eu sempre me acostumo. O meu medo é gostarem de quando eu estiver longe, mas é um risco que eu tenho que correr.
Um dia eu vou ficar 100% , um dia vou estar pronta pra me aproximar novamente, um dia vou me apaixonar de novo, vou amar de novo, mas não acho que essas pessoas sejam substituíveis, são 4, 4 pessoas que eu amo incondicionalmente, e que vai continuar assim, independente de tudo.
Mais um drama meu né?!